quinta-feira, 26 de maio de 2011

Pasteleira

     Quarta feira à noite, nada para fazer. O que é que os dois palhaços cá de casa decidem fazer? Ir até à Baixa de bicicleta. Até ai tudo bem, não é muito longe. Problema: só há uma bicicleta, e é uma pasteleira sem mudanças. Um conduz, o outro vai atrás, pela Almirante Reis abaixo. 
     Eu conduzi. Foi giro. Estranho no inicio levar com aqueles quilos a mais, mas até conseguia equilibrar bem, e era sempre a descer. O transito ajudou, já que não havia muito. Ao chegar à Baixa andamos por ali a passear, encontramos pessoas conhecidas (como é possível?) e decidimos ir até ao Cais do Sodré. Novamente a descer, sem problemas, e ainda fui a acelerar até ao IADE pela 24 de Julho (pelo meio ainda picamos com um senhor que ia noutra bicicleta, que ao sentir a nossa aproximação começou a pedalar mais, mas nós éramos um camião embalado, nada nos parava).  
     Real problema, subir. As pernas já não estavam frescas como no inicio, o equilíbrio é bem mais difícil quando se vai mais devagar e em esforço, estava completamente encharcado, e isto ainda a meio. Mas lá conseguimos, acho que fui às reservas de energia, mas fez-me bem. O truque é fazer a coisa por etapas, pequenas vitórias sabem sempre bem quando não há mais inspiração que isso. 
     As minhas pernas estão finas, acho que os anos de atletismo nunca me vão deixar ter dores nas pernas do esforço. Mas aquele banco...