segunda-feira, 25 de março de 2013

Robot

     Não sei o que estou a fazer. Não sei o que vou fazer. 
    Nunca tive medo de magoar os outros, principalmente porque não quero saber da maioria dos outros, mas tenho-me tornado mais humano nos últimos tempos, e tal como os humanos começo a duvidar de mim mesmo. Eu não posso duvidar de mim. Não posso ter arrependimentos. Há a regra de nunca me arrepender de nada. 
    Não me arrepender de nada não implica não aprender com os erros. Eu aprendo com tudo, sou uma espécie de robot que aprende conforme as experiências que vai tento, mas que tudo o que faz são apenas actos isolados que nunca terão repercussão no futuro. O problema de aprender com as experiências é quando nos deparamos com situações nunca antes resolvidas (nem mal nem bem). E o que me difere de um robot é eu não querer errar nesta situação mesmo que isso implique aprender para situações futuras.
    Eu acho que já me decidi. Posso me arrepender no futuro? Talvez. Mas quem nunca admite que pode estar errado, também nunca vai aprender. 

3 comentários:

Unknown disse...

eu cá penso em nunca deixar de fazer o que quer que seja, antes arrepender-me de ter feito do que não ter feito.

David Pires disse...

faa m., Acho que não dá para generalizar de nenhuma das maneiras. Mas nós gostamos sempre de generalizar

Unknown disse...

claro, é fácil generalizar mas nem sempre tudo se enquadra lá.
mas mesmo assim, tento usar aquele meu método sempre. claro que há exceções mas isso é como tudo.
mas lá está, tal como tu, depois ficarei uma pessoa melhor aprendendo com as minhas acções. :)