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Estou triste. Ou será desiludido? Se calhar quando se está desiludido também se está triste. Não sei bem. Mas sinto um peso estranho em cima, uma vontade de não saber pensar, de não tirar significados de tudo. Nem tudo tem um significado, certo? Há coisas que simplesmente são.

Estava cheio de vontade, e bora lá, é pena ser tão pouco tempo. Mas no momento em que o comboio arrancou eu percebi que não me apetecia ver ninguém. Ninguém é exagero, havia duas pessoas que queria ver, opostos. Uma pessoa que já conheço de cor e salteado e que sei que dá sempre para passar bons momentos e outra que nunca tinha visto na vida (será que lês mesmo o meu blog?).

(Agora parei para pensar e perdi o fio condutor deste texto. Tinha a ver com comparações entre pessoas que já conhecemos muito bem e pessoas que não, e depois chegava a uma conclusão maravilhosa e mostrava como às vezes é bom conhecer pessoas novas. Bem, mas vou tentar escrever algo mais).

Tenho a dizer que as tentativas de combinar coisas e planear e mais não sei o quê saíram todas para o torto. As coisas que aconteceram espontaneamente salvaram esta vinda a Lisboa. A pessoa que conheço não desiludiu e a pessoa nova surpreendeu. E apercebi-me depois de escrever isto que afinal não há razões para estar desiludido, afinal as pessoas que queria ver estiveram lá, ri-me, estive sempre à vontade e nunca pensei que queria estar noutro lugar (acontece muito). Gostava de ser mais específico, mais directo, mas já não confio em vocês.