domingo, 22 de maio de 2011

Volo

     Ontem fui comprar um livro. Acabei por comprar dois. Comecei a ler aquele que não era suposto ter comprado, normalmente é assim. Conhecia a escrita do outro (autor que já tinha lido um livro e gostado) e por isso queria ler coisas novas apesar do outro também me chamar bastante. 
     Livro de escritor italiano, nunca tinha ouvido falar, mas gostei da primeira página do segundo capitulo (sempre a que leio quando ando a escolher livros). Parecia-me um livro lamechas. Lamechas não é a palavra certa, mas é sobre emoções, amores e amizades, felicidade e tristeza. Uma escrita moderna e que fluía bem. Mas mesmo assim estava indeciso na compra, mas a indecisão acabou porque se ouviu "estimados clientes, a Fnac encerra em cinco minutos" (com vírgula e tudo). Levei. Trouxe.
     Como é fácil de ler dei-lhe um bom avanço logo, também para tentar perceber onde é que aquilo ia. Ás vezes a tentar perceber onde é que os livros vão acabo os livros sem nunca ir ter a lado nenhum, achei que este era mais um desses. Até gostei da personagem principal (masculina). Mas parecia que estava tudo demasiado pastoso, mas não o pastoso de difícil de ler, um pastosos que não consigo explicar. Não parei. 
     Mas deve haver uma razão para eu estar a escrever isto, claro. Cheguei a um momento que acontece uma coisa daqueles que nos faz pensar que aquilo afinal vai melhorar, mas só porque eu acredito na felicidade e no amor (e não estou a gozar). Neste caso a palavra lamechas aplica-se. Vamos ver como corre o livro a partir daqui.

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