quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

"Colgate"

     A pedido de muitas famílias e porque hoje é quarta, vou publicar uns escritos que datam do dia onze de Novembro de 2010, a que na altura chamei "Colgate". Peço desculpa a quem já conhece, mas também não obrigo ninguém a ler outra vez.





     Eu não sei comprar pasta de dentes. Eu não sei comprar pasta de dentes, muito menos numa superfície comercial como o Continente do Colombo. Isto acontece, porque quando se chega ao corredor da chamada higiene oral, existem, primeiro: um número de marcas que deve encher ambas as nossas mãos. Segundo: eu queria Colgate (que no Brasil se diz como se lê, o que parece estúpido), e consegui contar 20 (vinte!) géneros de pastas de dentes, que vais desde o “Fresh”, ao “Branqueador”, ao “Sensitive” e ao “Total” e mais pelo menos uma dezena deles. Terceiro: os preços tem alguma coisa a ver com a qualidade, é que dentro da Colgate há vários preços diferentes, não sei é o porquê. Pela que diz “New” até percebo que seja mais cara, mas que relação têm os preços das outras com a pasta em si, as mais caras são melhores? As mais baratas leva ingredientes de menor qualidade? 

     Bem tive quase dez minutos a olhar para aquilo, enquanto as pessoas à minha volta mudavam (devia ter perguntado a uma como é que aquilo se fazia), e conseguiam chegar ali e pegar numa pasta e ir embora em coisa de segundos, enquanto eu pegava numa, em duas, em três, acho que até tive quatro na mão (!!) que voltei a colocar na prateleira um bocado em desespero. Nesta altura tentei arranjar uma maneira de “botar fora”, mais caras: fora, sabores que pareciam esquisitos (como anti-tartaro): fora, design fraquinho: fora, géneros que não percebia o que eram: fora, até que comecei a ficar com menos hipóteses, mas ainda não estava feliz porque me parecia que ia fazer uma escolha errada. Bem depois deste processo todo acabei por trazer o “Branqueador”, porque sim, vá até tinha um preço razoável (uma roubalheira para pasta de dentes) e até tinha uma embalagem engraçada (apesar de neste aspecto a nova da Colgate era muito mais apelativa e quase ganhou, só perdeu pelo preço).

     Resumindo, cheguei a casa e não gosto do sabor... Até ao final da minha vida vou tentar experimentar todos, mas já vou atrasado, tenho pelo menos uma dezena para testar.

  Uma coisa à parte: Sou só eu que fico sempre à espera que sai uma bula (quem não sabe o que é que pesquise!) de dentro daquelas caixas onde estão as pastas de dentes?



2 comentários:

Anónimo disse...

Dabi (como se diz nas aldeolas à volta de Leiria), já te entendeste com isso? Uma pessoa escolhe a pasta de dentes consoante o que precisa. Há quem valorize o hálito, por isso existem as fresh; há quem valorize as cáries, daí as anti-cáries, com mais flúor e mais neutralizante; depois há os que têm problemas com tártaro, e por isso escolhem as anti-tártaro; não esquecer os que lutam contra o amarelo dos dentes e as branqueadoras; depois há os que têm dentes sensíveis e com alguma das preferências acima referidas, então escolhem uma com as duas coisas; depois há os que querem a sensação de frescura, mas não gostam de menta, então inventou-se o sabor citrus; depois há as pessoas que usam aparelho nos dentes e preferem uma pasta mais fraca, o que geralmente significa uma pasta mais transparente e com mais corante; e também há quem goste de ervas e opte pelas "herbal". Depois existem as pastas que conjugam tudo: cáries, tártaro, hálito (as Total e coisa do género). E repara, eu já experimentei todas e não há maneira de gostar de nenhuma a sério. Eu uso uma da farmácia, a Elgydium, para gengivas sensíveis, lava como nenhuma outra, é cara (5€) mas compensa. Vou alternando com uma da Sensodyne recente, que parece um creme mas que funciona muito bem.

Mas acho muito bem que tenhas tido essa luta com as pastas! =) Teve uma excelente consequência.

David Pires disse...

Ena! Isso foi quase uma tese sobre pastas de dentes. Explicaste algumas coisas sim, giro. Não sabia muito do que foi ai dito, tenho muito que aprender. :)